quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aos Mestres...


Pode até parecer lugar-comum escrever sobre o dia dos professores hoje. E pode até ser. Mas, o que eu vou dizer hoje só estava esperando a data adequada, por assim dizer. E ela chegou.
Eu sempre fui uma pessoa que gosta de escola. Minha mãe é professora e, também, foi minha professora. E ela sempre disse que existiam professores e professores. Aqueles meros "dadores de aula", que não faziam nada mais do fazer o aluno decorar livros e apostilas, e, aqueles que achavam a disciplina deles apenas uma pequena parte de todo o processo educacional que está por trás da relação professor-aluno. A esses, eu deveria considerar "mestres".
E eu tive muitos mestres. Desde a professora do jardim que me fazia a cada fim de ano fazer uma coisa diferente, do tipo, dançar "Com você" sem sair do lugar, cantar a música da abelinha - que ninguém ouviu tão baixo eu falava - até professores que choraram junto comigo quando tirei dois em matemática (na oitava série a coisa mais complicada que tinha era trigonometria. Demorei meses para entender que só precisava fazer regra de 3 simples).
Passei por professores que contavam piadas em sala de aula - estes eram os melhores, até hoje eu rio lembrando - e por alguns que ensinaram os nomes "feios" da biologia e da física com música. Tive até um professor que me disse que eu não precisava saber tudo, olha só. Aprendi com alguns a me soltar do fundo da piscina dos meus medos. E aprendi a nadar, olha a maravilha! Com alguns eu aprendi que notas não são importantes: cai de dez pra um em menos de um mês e sobrevivi pra contar a história. Viajei nas histórias de deuses e deusas, cavaleiros e princesas e me descobri fazendo história. Quando eu estava de gesso nas duas pernas e com um cabo de vassoura engessado entre elas, e mesmo assim, teimava em ir pra escola, era graças a uma professora que eu conseguia. Quando já na faculdade eu desatei a chorar numa prova de teoria, a professora só me disse "Você nunca vai conseguir emprego chorando desse jeito". Taí, nunca mais chorei - em público ao menos.

Hoje então, eu queria prestar uma homenagem aos mestres que eu tive como professores. Mestres em me ensinar a viver melhor. Parabéns!

3 comentários:

Pâmela disse...

Que legal! Adorei as histórias.
Todos temos professores que nos marcaram mesmo. E temos aqueles de quem não gostamos até hoje, também... Hehehehehe!
Mas eles nos ensinaram alguma coisa, de um jeito ou de outro.
Beijos!

Fernanda disse...

Ai ai...os professores...

Tive alguns que me fizeram melhor do que eu era, e outros que me ensinaram, sem saber, o ódio!

rsrsrs

Beijos

Jovana disse...

A conta do quadrinho não dá certo. Fatos observados. Pela teoria, a multiplicação de dois números de diferentes polaridades, é negativa. A soma de polaridades iguais é igual à polaridade, e de polaridades diferentes depende do valor somado (-1+3 é positivo, mas -3+1 é negativo). a é maior que b. a+b=3, logo, a=2 ou b é negativo. Se b é negativo e a é positivo, o resultado da multiplicação de a por b é negativo, então não pode ser 48 positivo. Se a= 2, b= 24. Mas 24+2 não é igual á 3... Portanto, perdi um tempo fazendo lógica. ahahaha