quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O fim de semana promete

É, pra quem vai no show do Roupa Nova, fazer aniversário e ainda acompanhar a decisão do campeonato de Fórmula 1 e, levando em consideração que as três coisas são importantes pra mim, viu meu estado emocional, ? Pois é, sem comentários.
Mas vamos nos ater hoje à Formula 1, tema recorrente do blog, como os que vêm aqui devem ter percebido. Eu adorooo F-1. No GP da China, dia em que começou o horário de verão, não dormi para poder ver Hamilton ganhar com quase um minuto de vantagem. E não me arrependi. Daí, quem achar estranho pode me perguntar: porque torcer para um inglês, se o Felipe Massa pode ser campeão? Não sei te explicar, sabe? Porque eu sempre fui uma pessoa de acreditar no país.
Mas, torcer pelo Hamilton não é torcer contra o Massa. Torcer pelo Hamilton é torcer por um grande piloto, porque "dá gosto ver esse menino guiar" como diria Reginaldo Leme antes de sofrer a "lavagem cerebral", talvez imposta pela Globo, talvez pelo próprio sentimento nacionalista. Torço pelo Hamilton desde as primeiras corridas de 2007, quando mesmo sem ganhar, ele liderava o campeonato. Minha adimiração pelo Lewis Hamilton passou pelo GP da China do ano passado e depois disso sofri por ele e por Felipe Massa. Lewis me fez sofrer por perder um campeonato nas duas últimas corridas. É, sei, eu deva parabenizar o "homem de gelo" Kimi Haikkonnen por aquela vitória no Brasil depois. Ele estava a "míseros" sete pontos do piloto inglês e foi considerado o azarão da época. Mas não quero saber. Conheço a Ferrari e suas manhas desde o tempo de Schumacher - e de um antológico GP, se não me engano da Bélgica em que Rubens Barrichelo - hoje quase aposentado - teve de dar passagem na linha de chegada. Por isso, sei que águas passadas não movem moinhos, mas eu queria ver Lewis campeão e Felipe ganhando a corrida. Eu não preciso torcer contra um para torcer a favor de outro. Os outros brasileiros da categoria dizem "não querer se meter na disputa". Certos eles. Não quero gente jogando carro pra cima de outro. De novo, não. Por via das dúvidas: vai Massa, porque o Lewis é facinho de desequilibrar. E se o Massa ganhar, vira um outro Senna pra o pessoal da Globo. Divertido.
É só esperar o apagar das luzes vermelhas...
E torcer pro Haikkonnem pegar o Hamilton na primeira curva, né?;)

Ah, a imagem é pose pra fotógrafo. Eles não são amiginhos!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pela falta de assunto...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O "Canto da Minha Terra" não é esse

Ontem teve show aqui em Campo Grande no Parque das Nações Indígenas em homenagem ao funcionários públicos. Aliás, o feriado é amanhã e foi transferido pra hoje pra evitar "pontes". Daí teve esse show, né? Começou às seis horas da tarde de ontem e reuniu "icones" da cultura sul-matogrossense como a família Espíndola - destaque para Tetê e sua voz de taqara rachada - e Almir Sater. Foi tudo muito legal, lotou as cadeiras e a grama, estava bonito de ver. Mas me decepcionou. Sei que a gente tem de ser aberto a todos os tipos de música. Mas alguma razão me leva a crer que o rock não é o "canto da minha terra". Sei lá, eu até gosto de rock, mas achei por exemplo, que faltou à participação de um sertanejo universitário de MS, já que o objetivo do evento era ser eclético.
Cada pessoa subiu ao palco para cantar duas músicas. A exceção foi Paulo Simões - o compositor de "Trem do Pantanal" - que era sempre requisitado e voltou ao palco quatro vezes. Daí tenho de fazer um comentário pessoal e o blog me serve pra isso. Já basta ter de ser imparcial na matéria que escreverei pra faculdade.
Eu esperava mais de Almir Sater. Ele tocou 5 músicas. Uma delas era instrumental, outras 2 cantou com a família Espíndola, "Trem do Pantanal" com Paulo Simões e "Um violeiro toca". Achei pouco, achei que faltaram músicas conhecidas e pelo que pude ver não foi só eu quem achou. Mas vai ver a intenção era essa mesmo. E por um lado, valeu a pena. Não se faz mais "pão e circo" como antigamente. Hoje eu pago o pão - que pode ser um pastel.

sábado, 25 de outubro de 2008

De volta à terra de gigantes

É incrível como eu sou boa para datas. Lembro do aniversário de quase todo mundo - o todo mundo relativo de todos nós - e também não sou nenhuma negação para números de telefone e tal. Mas a gente fica com aquelas datas que mais marcam a gente. Por exemplo, nunca vou esquecer 11 de setembro por ser aniversário de um amigo, mais do que por ser a data de uma grande tragédia mundial. Mas vamos ao que interessa: Campo Grande, 2 de dezembro de 2007. Por mais que eu queira, não me esquecerei dessa data. Meu time - o Corinthians, que é bem mais que um time, mas isso não vem ao caso - empatou com o Grêmio na última rodada do campeonato brasileiro. E então, 97 anos de muitas vitórias - eu ia dizer glórias, mas daí eu ia ser muitooo imparcial - se viram relegados à segunda divisão. O Internacional se deixou vencer pelo Goiás e a segunda maior torcida do país teve de chorar por um time apático, sem garra, sem determinação.
O Corinthians cair não demonstrou apenas que ele teve o que mereceu depois de um ano com desempenho pífio, sempre beirando a zona de rebaixamento. Demonstrou que numa terra e num clube onde sempre imperou o "cartolismo", os grandes podiam cair.
Depois de cair - e como eu digo, por experiência própria, só caindo a gente aprende a levantar - o Corinthians sofreu o choque da realidade. A sua torcida continuou gritando aos 4 ventos o seu amor pelo clube. O "bando de louco" e o "eu nunca vou te abandonar, porque te amo" viraram símbolos de uma torcida que mesmo depois da queda continuou a apoiar.
Costumo pensar e dizer assim: "O mundo se divide em duas torcidas: os que são corinthianos e os que não são". Os que não eram, fizeram a festa. Tripudiaram, riram e se divertiram até maio quando o Timão 100% entrou em ação. Até agora foram 70 pontos conquistados, com apenas duas derrotas. O Corinthians hoje garantiu sua ascenção à "elite" do campeonato brasileiro. Estamos de volta e isso ninguém vai me tirar. E o mais legal disso tudo é que parece que não está mais a fim de cair. Tomara.
Nesse meio tempo entre a queda e o retorno, eu tive a alegria de ver um jogo do Corinthians. Muitos disseram que era porque ele estava querendo aprender como cair pra série C. Meu pai, que me levou ao jogo, disse que não viu nada, porque eu não parava quieta. Vi o o jogo do campo e ganhei a luva do Felipe. Ela fica pendurada numa prateleira do meu quarto, num lugar reservado. A queda teve seu lado bom: troxe o Corinthians até mim. E por isso eu sou grata.
Mas nós subimos. Isso agora é o que importa. Com a ajuda de Mano Menezes, técnico do Grêmio de 2007, uma vontade gigantesca e uma torcida que se orgulha de ser fiel.

ps: não levem a sério esse post.
ps2: Esses dias eu fui "acusada" de não gostar de esporte. De só gostar do Corinthians. Quem disse não está de todo etrado.
p3: Ninguém vai se atrever a mandar recado no meu orkut pra dizer que o Corinthians subiu? Ano passado, recebi muitos falando da queda. E não, o Corinthians não sou eu. Mas eu sou Corinthians.
E desculpem o post todo sentimental.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sobre pausas e mudanças

Faz uma semana que eu não escrevia aqui e por puura preguiça mesmo. Já quis falar de Fórmula 1, do meu Timão qe vai subir sábado, da visita que fiz à Ana Laura (sim... ela é linda, e não é porque eu sou tia não.) Juntou a minha preguiça, a vontade de não escrever, eu trabalhando - nem parece né? - e foi passando, passando. Agora, está tudo mais organizado da mudança. Tá tudo melhor. Eu estou até mais calminha. Parei de ter pesadelos e de gritar no sonho. Parei pra pensar que o calor não é tão ruim assim. Fui pra Nova Andradina sem reclamar e até voltei de lá felizinha. Parei de brigar com o meu irmão por causa do fio da internet.

Quando me voltar o assunto, eu falo. Me dê tempo. Ainda estou pensando que posso não conseguir as coisas. Ainda estou pensando em como as pessoas conseguem coisas que nem querem. Estou tentando abstrair. Eu vou crescer. E daí quem sabe eu tenha coisas a dizer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Preguicinha...


Depois de 3 dias sentindo esse calor (abençoado calor!) só aumentar, hoje eu digo que ele me deixou preguiçosa, sem vontade de nada, nem de escrever. Agora, depois de horas de ventilador ligado pra esfriar os neurônios eu vim aqui escrever. Só pra não deixar no vácuo esse dia. Porque eu continuo sem entender com em 17 de outubro - ah, hoje é aniversário do Bruno, meu primo, 3 anos - eu vou ter minha primeira aula de sexta à noite. Eu sei que a gente não pode falar nada, porque teve de trocar o professor... mas é, pra dizero mínimo frustrante. Tá quase acabando o ano e eu, que este ano não tive aula sexta-feira à noite passo a ter. Mas é isso aí, daqui uns dias acaba. Só o calor permanece.

E nessas horas eu sinto falta de uma prainha na esquina de casa (mesmo que eu nunca tenha tido uma prainha na esquina de casa).

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aos Mestres...


Pode até parecer lugar-comum escrever sobre o dia dos professores hoje. E pode até ser. Mas, o que eu vou dizer hoje só estava esperando a data adequada, por assim dizer. E ela chegou.
Eu sempre fui uma pessoa que gosta de escola. Minha mãe é professora e, também, foi minha professora. E ela sempre disse que existiam professores e professores. Aqueles meros "dadores de aula", que não faziam nada mais do fazer o aluno decorar livros e apostilas, e, aqueles que achavam a disciplina deles apenas uma pequena parte de todo o processo educacional que está por trás da relação professor-aluno. A esses, eu deveria considerar "mestres".
E eu tive muitos mestres. Desde a professora do jardim que me fazia a cada fim de ano fazer uma coisa diferente, do tipo, dançar "Com você" sem sair do lugar, cantar a música da abelinha - que ninguém ouviu tão baixo eu falava - até professores que choraram junto comigo quando tirei dois em matemática (na oitava série a coisa mais complicada que tinha era trigonometria. Demorei meses para entender que só precisava fazer regra de 3 simples).
Passei por professores que contavam piadas em sala de aula - estes eram os melhores, até hoje eu rio lembrando - e por alguns que ensinaram os nomes "feios" da biologia e da física com música. Tive até um professor que me disse que eu não precisava saber tudo, olha só. Aprendi com alguns a me soltar do fundo da piscina dos meus medos. E aprendi a nadar, olha a maravilha! Com alguns eu aprendi que notas não são importantes: cai de dez pra um em menos de um mês e sobrevivi pra contar a história. Viajei nas histórias de deuses e deusas, cavaleiros e princesas e me descobri fazendo história. Quando eu estava de gesso nas duas pernas e com um cabo de vassoura engessado entre elas, e mesmo assim, teimava em ir pra escola, era graças a uma professora que eu conseguia. Quando já na faculdade eu desatei a chorar numa prova de teoria, a professora só me disse "Você nunca vai conseguir emprego chorando desse jeito". Taí, nunca mais chorei - em público ao menos.

Hoje então, eu queria prestar uma homenagem aos mestres que eu tive como professores. Mestres em me ensinar a viver melhor. Parabéns!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Descanso é bom e eu gosto

É, eu meio assim, parada. Pelo menos esta semana não estou indo à faculdade à tarde. Isso é uma coisa boa, certo? Mas, se você está de mudança, esqueça descanso. Esqueça dias em frente à TV, vendo filminhos água com açucar.
Pense em desempacotar várias caixas, que têm desde comida até cristais - e eu, descoordenada como sou, fui encarregada deles. Imagina o meu medo de que os copos, xícaras e afins caíssem e espatifassem no chão.
Mesmo assim, é ótimo não ter de sair de casa. Pelo menos e ótimo não ter de ir à UFMS. Num calor desses, a preguiça é sempre maior, não? E pensando bem, dos males o menor, prefiro aula à noite. A gente sempre chega mais animado em casa, quem sabe com ânimo até de desempacotar todas as caixas, arrumar os guarda-roupas, jogar coisas fora - a minha capacidade de juntar tranqueira é muito absurda, você tem de ver a bagunça dessa casa. Bom, agora tá mais apresentável..
Mas eu estava falando de descanso, que aliás é uma coisa que eu preciso. Esses dias foram muitas coisas juntas, muita coisa que não dá pra você controlar. E eu estou um tiquinho cansada já e ainda é meio de outubro. E eu ainda tenho aula um mês. Fora as outras coisas, claro! Fora o fato de estar quase um ano letivo sem aulas às sextas-feiras e de repente ter aulas às sextas à noite. É, mas eu vou descansar...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Das leituras e outras reflexões



Eu ontem, passei o dia todo lendo um livro. Sabe aquele negócio de não querer parar? O nome é As Memórias do Livro e ele pode parecer um tantinho esquisito, pois há várias "quebras" na história. Vários personagens que se interligam pra contar a história de um livro através de 5 séculos. É uma leitura bem legalzinha. Eu gostei bastante, porque fala muito de historia. Aliás, a história começa em Sarajevo, Bósnia. Guerra, ? E eu gosto de narrativas que tenham guerra no meio. Mas o texto não é sobre guerra. É sobre um livro. E é meio estranho você encontrar um livro disposto a contar a história de outro livro.
Esse livro já tinha me chamado a atenção meses atrás nas Lojas Americanas da vida. E eu sempre com aquela preguiça imensa de comprar livro em supermercado - tá, chamar a Americanas de supermercado é desvalorizar, ela é a loja que uma vez eu disse que se só sobrasse ela na cidade eu estava feliz - mas dessa vez decidi ler e bom, não consegui parar. Ponto pro livro

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Todo esse tempo que fiquei sem postar aqui foi porque estava de mudança, daí demorou um pouquinho pra ter internet. Agora, estou de volta ;)
E nesse meio tempo nasceu minha sobrinha Ana Laura, pra ser mais exata ontem. Esse fim de semana não fui vê-la ainda, mas quero ver semana que vem. Enquanto isso, bem-vinda ao mundo, Ana Laura... você com certeza vai gostar daqui. É um parque de diversões.
É, meu último presente de Dia das Crianças!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A limpeza e o selinho

As eleições passaram e eu não votei. E olha, senti falta de não participar da "grande festa da democracia". Não votei porque estava fora do meu domicílio eleitoral, mas fiquei contente por algumas "limpezas" que aconteceram por lá. Se bem que, até foi bom não votar, porque eu consegui ficar quieta. Tem duas coisas que, se possível, evite discutir comigo: política e futebol. Nem acho que religiões me prendam tanto. Mas, deixe o futebol para quando o Timão subir, ou pra 4 de dezembro - ou talvez pros dois dias. E já que já falei de política, esqueça ela por enquanto também. Deixe pra primeiro de janeiro.
Hoje tenho uma coisa super legal pra contar pra vocês:

O primeiro selinho a gente nunca esquece

Ah, não, não me entendam mal. É só o selinho que a do Compulsão por Palavras me passou:

Se o meu blog é bom de ler, imagine o dela!

Repasso para a Jovana do Coisas sobre uma Dama








Não sei como vai ser o ritmo de postagens da semana, porque meu irmão tá aqui e estamos organizando a mudança, ok? Mas não se preocupem. Esse não é o fim do blog!

domingo, 5 de outubro de 2008

E como depois da tempestade sempre vem a calmaria...

Pra comemorar os meus proventos - olha que palavra mais bonita, gente! - fui no shopping ontem. Aliás esse post era pra ser de ontem, mas não deu. Alegria de povo do interior deslumbrado com a capital é ir no shopping, já percebeu, ? Eu ainda sou deslumbrada, então.
Ah, sim. Fui comprar meu ingressinho pro show também. Todo lindo, enfeitado com a estrela de seis pontas - simbolizando cada um dos seis integrantes, ele é o motivo da minha alegria. Mas, essas foram as últimas linhas dedicadas a ele por aqui, até dia 31 de outubro, porque nem era pra eu ter desatado a falar dele.
Mas, como eu ia dizendo, fui ao shopping e pra comemorar, fizemos sem querer o que já estava programado: pizza, Coca-Cola e bolo de chocolate - a Coca estava mais gostosa, porque eu comprei um daqueles copos da Americanas que está escrito Coca-Cola. Coisa assim, muito chic mesmo... =) Sem contar das barras de chocolate que eu trouxe também pra adoçar meus dias, sabe como é.
Antes de eu dizer que acabou o que tinha pra falar por hoje, uma coisa: eu fico encafifada com uma coisa no shopping. No estacionamento, as vagas para deficiente físico sempre estão fechadas pra que não seja qualquer um que estacione ali. Ótimo. Mas não tem guarda. Então eu tenho minha mãe ou meu pai que saem do carro e tiram a placa de impedimento e voltam pro carro e estacionam. Mas, eu fico pensando: nessa falta de guardas e os cadeirantes que vêm sozinhos? Ele têm de sair do carro, pegar a cadeira, ir lá, tirar a placa, voltar pro carro e estacionar. Êta trabalheira!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

É, vou esperar até o último segundo

Hoje eu triste... E já que tudo tem a sua razão, lá vou eu:
- Eu acordei muito feliz mesmo. Recebi meu primeiro salário (na verdade, bolsa do governo de MS) e estava me sentindo. Deus e todo mundo sabe o que ia fazer: comprar o ingresso do show do Roupa Nova - com 4 semanas de antecedência, justamente pelas más lembranças que eu tenho de um show deles que eu não fui. Acordei toda feliz e disse assim: - Pai, eu descobri onde estão vendendo o ingresso. (Para os interessados, Drogaria São Bento, uma sempre na sua esquina). E eu liguei na farmácia, peguei o endereço - só estão vendendo na do Centro por enquanto -, o preço e tal. Eu tinha dinheiro. Milagre! Nada ia me deter.
A gente tá mudando de casa também, daí meu pai precisava pegar o contrato na imobiliária e eu disse - Tá, a farmácia fica aberta à noite mesmo, você pega. Mas, por favor, compra logo.
Meu pai foi, pegou o contrato e tudo mais, mas não foi me comprar o ingresso. E ele sabia o quanto era importante pra mim. O quanto eu considero esse o meu presente de aniversário. O quanto eu confiaria mais que vou se ele me trouxesse hoje. Mas ele tá cheio de desculpas na ponta da língua. "Ah, mas é só pra daqui um mês". Não me importa. Eu queria a certeza. Esse é o único que eu não quero perder por nada. O que eu já estou me preparando há tempos. É, por isso eu triste. Pode parecer bobeira, mas NÃO é.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Cai a chuva


A chuva veio com cara de primavera. E como é bom sentir seu cheiro, aspirar e ver o seu contato com a terra. Eu adoro chuva e sei quando esta chegando pelo cheiro. A mudança no ar é incomparável, é como se em meio ao calor quase insuportável - como é o de Campo Grande, pudéssemos respirar melhor e pensar: "Que bom, a seca acabou". Sei que nessa época do ano é comum chover. Mas sei lá, com o tempo - ou seria clima? - doido que eu vejo aí fora, estava com medo de que a primavera chegasse sem chuva, só esse calor. Não tenho nada contra o calor, ao contrário. Muito melhor que ficar dias sem fazer nada, de tanta preguiça que o frio traz. Mas do jeito que tava, sem condição.
Meus aniversários (hoje faltam 30 dias pra mais um deles) sempre foram chuvosos e nem por isso eu deixei de comemorar cada um no dia exato. Mas se fosse possível pedir alguma coisa pra esse eu pediria que não chovesse, por mais que eu goste de chuva. Os motivos ficam pra outro dia...

Música - Tem que ser você - Victor e Léo
Livro de hoje: O livro de ouro da Mitologia - A Idade das Fábulas - Thomas Bunfinch
Frase: "Quando o sol bater na janela do teu quarto, vira de lado e continua dormindo".

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Dia corrido, cheio de coisas e tal... e eu postando no blog a essa hora. Não tive tempo de nada hoje. Foi cruel. Nem tenho muito o que falar, mas preciso escrever, porque ficar sem escrever ia quebrar toda a "corrente de boas energias", por assim dizer, que eu recebo todo dia pra continuar escrevendo. E eu estou aqui porque sei que é necessário estar. Aqui serei obrigada a citar minha banda predileta - de quem evito falar "desevitando" - "é como um vício, uma forma de prisão", mas se for pra ter vício que seja de escrever como diz o blog, que me faça não conseguir ir dormir sem passar por aqui. Eu sou viciada!

Música da madrugada: I'll be waiting - Lenny Kravitzassim mesmo que escreve?)
Frase do dia: "O mundo anda tão complicado". (é, eu sei que é música também, mas pensei estritamente na frase, ok?)