domingo, 30 de novembro de 2008

Mais um post sentimental

Estou de férias. E isso é bom. Terminei dois anos de curso. No meio deste ano, achei que não fosse chegar ao fim. Foram algumas decepções, umas dores, mas tudo passou, porque afinal eu descobri que o segundo ano de jornalismo é aquele que seleciona os "escolhidos" para terminar o curso. Pensando assim, vou terminar. E como pessoa que vai terminar, ando pensando até no meu TCC. Ele ainda é uma idéia disforme e sem orientação, mas já é uma idéia.
Hoje, eu fui apresentar a UFMS para minha prima que veio fazer vestibular aqui. E percebi, que depois de quase dois anos, eu ainda sou uma criança feliz por desfrutar daquela universidade. Que por mais defeitos que os outros digam que tem - e por mais que eu mesma reconheça - nenhum lugar no mundo merece o lugar que a UFMS me ocupa. Eu acho que algumas vezes gosto mais do lugar com todos os suas qualidades e defeitos do que das pessoas. Não que as pessoas não sejam importantes. Mas foi aquele lugar que me permitiu estar aqui hoje, que me ensinou a ser mais forte e me ajudou a ver que não aguentava mais. A Universidade é meu termômetro. Se não estou de bem com ela, até Campo Grande se torna insuportável. Se eu consigo admirá-la e gostar dela apesar de todos os percalços, tudo está bem. A UFMS é uma pessoa pra mim. Eu me despeço dela, eu falo "oi" pra ela, eu brigo com ela, enfim. Ela extrapola todos os meus limites de compreensão e é assim que eu aprendi a conviver com ela. Como alguém próximo e sensível. Alguém que eu levo onde eu for. Alguém de quem eu nunca vou tirar férias.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu disse que o pior tinha passado?

É porque eu ainda não tinha perdido a entrevista com a Daniela Ota, que tem 32 minutos gravados, nenhum audível, nem nunca fiz trabalho no Corel até duas da manhã antes. Mas meu consolo é que amanhã... acaba?!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sinal de fumaça

O pior já passou. Agora só me resta aprender a mexer em Corel Draw do dia pra noite, arrumar o trabalho de história da imprensa, apresentar ele (tudo é possível no mundo com a "f"), gravar um entrevista com a Daniela Ota, enfim uma facilidade, só. Se sobrar tempo, ler por diversão, pra dormir.

domingo, 23 de novembro de 2008

[O usuário encontra-se ausente]

Tenho seis livros pra ler, três trabalhos pra fazer e uma prova pra estudar. Qual será a minha prioridade?

"Aline está ocupada no momento. Deixe seu recado no espaço abaixo, destinado a comentários. Assim que ela voltar, ela dá sinal de vida".

Em dias de FUVEST, pensamentos com o meu amigo, dedos cruzados e é isso aí!

Música de hoje: Bublly - Colbie Caillat

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

As aventuras de uma quinta à tarde

Hoje eu tenho de registrar todo o meu encanto em ir ao Atacadão. É, eu fui ao Atacadão. Com os meus calouros, pra comprar Max (Max não é pessoa gente, Max é um genérico de BIS da Marilan). A gente teve essa idéia do nada. Porque o Flávio, que antigamente lia esse blog, falou que era bom e tal. E daí, falou também do Danúbio. Ao que me consta, o Danúbio é uma lenda, já que as meninas não permitiram que o Rubens gastasse a nossa vaquinha "daquelas Mimosa, de fundo de quintal", porque a gente não é de medicina, afinal de contas, em tal preciosidade na área de chocolates. Mas fiquei curiosa pra saber que gosto tinha depois de tanta propaganda das meninas, que até fizeram um jingle especial. Pena que não foi muito convincente, se nós mesmos não compramos o dito cujo. Graças aos meus calouros também hoje larguei da vida de cocólatra viciada e me vi tomando suco de abacaxi com coco. Se alguém da minha família tivesse visto, tirava foto.
Mas, voltando ao Atacadão e suas aventuras, o que mais me fez escrever no dia de hoje, foi que achei divertido e muito legal da parte deles terem me levado até lá, porque sei que ficar me empurrando não é uma das coisas mais legais. E isso me fez repensar o rascunho de post feito mais cedo, no qual às vezes eu citava "amigos" que tinham se esquecido de que eram meus amigos. Então pra iniciar com as reflexões sobre o ano de 2008, tenho duas coisas a dizer: é muito bom ter calouros, gente. E gostar deles. A segunda é que hoje Márcia Gomes disse que eu estou menos nervosa. |è, pelo menos não tenha mais a alergia que me dava todas as vezes em que ia ler pra ela as provas no ano passado. Grande evolução!;)

Ps: Que seja dito neste post: MAX É MUITO BOM! Se você quer ima versão ecônomica e super crocante de BIS, prove Max. Porque Max é o máximo de sabor (momento publicidade)

sábado, 15 de novembro de 2008

Das profundezas da biblioteca....

Eeeeee. Vamos escrever de alguma coisa diferente.
Ontem eu li no portal do Terra, não me lembo bem agora, - e depois eu quero ser jornalista com essa exatidão toda - quem decretou o fim da blogosfera. E logo agora que eu tava tão empolgada. Consegui escrever nesse blog por mais de um mês - irregularmente, mas consegui - e me empolguei lendo blogs alheios. Não vou parar de escrever no blog, só porque o dito cujo que ainda vou achar o nome disse que ia acabar. Acho que aqui eu posso escrever, né?
Ah, povo, pra num perder o costme: sabe o post sobre Roupa Nova logo abaixo? (aliás, dois posts abaixo)? Disseram que eu não fui clara. Talvez eu tenha de inverter, deixar o Hamilton por último e escrever em cima do post: É UM POST SOBRE ROUPA NOVA. Que tal? Daí fica belezinha.
Mudando completamente de assunto: me comprei vários livros de presente de aniversário - entre eles "A sombra do Vento", que eu conheci num post da Pâmela do Respirando-me. Mas ele ainda não chegou. Então depois eu escrevo sobre.
Essa semana aliás, pra me distrair do fato de que tenho alguns trabalhos a fazer e tal, dei uma de leitora compulsiva. Comecei a arrumar a biblioteca, né? Daí, achei um "Um Estudo em Vermelho" do Conan Doyle, e li ele em umas 5 horas. O primeiro caso de Sherlock Holmes é muito bom. E uma das coisas mais legais é que a história - assim como todas as outras do detetive ao que me parece - é narrada pelo Dr Watson. Fora isso, consegui a proeza de enfim terminar "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago, e embora eu tenho lido vários livros dele, eu nunca me acostumo à falta de pontos finais, à falta de um momento para tomar fôlego. Mas a história é muito boa, devia ter pedido mais pra ver o filme.
E tem selinho:
A Fer, do Compulsão por Palavras me passou esse

Um blog conto-de-fadas eu nunca pensei que o meu fosse. Mas adorei. Afinal, quem assiste no mínimo 20 vezes "Encantada" como eu, deve gostar de "Once upon a time"..rsrs
Repasso para a Jovana do Coisas sobre uma Dama e pra Pâmela do Respirando-me

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não é post repetido

Não é brincadeira. O Roupa Nova vai voltar. Pra tocar na praça do rádio clube. Pra me fazer ficar mais 40 dias com a minha companheira "f". Pra me fazer ouvir o 4U. Pra depois, eu fICAR COM saudade da overdose de 2008. É dia 20 de dezembro!;)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

São tantas emoções


Carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....
acabou-se o que era doce.
Fim de semana se foi, meu irmão já foi, o melhor show da minha vida passou e Lewis Hamilton é campeão mundial. E, eu absolutamente não sou exatamente uma pessoa das mais racionais nesse momento.
Sempre que me perguntavam "por quem você vai torcer hoje, Aline?" minha resposta era "Não vou me pronunciar sobre o assunto". Por motivos inexplicáveis até pra quem convive comigo, eu torci quietinha por Hamilton, contra tudo e contra quase todos. Mas, como disse, isso nunca significou torcer contra Massa. Torcer por Lewis era reconhecer racionalmente que ele era o melhor. Era ficar feliz, porque num mundo como o da Fórmula 1 um "afro-britânico" como diriam meus irmãos, conseguiu ser campeão. Era reconhecer que apesar da parcialidade torcedora de Galvão Bueno Felipe Massa não foi o único prejudicado. Basta lembrar Spa e os 25 segundos tirados de Hamilton e todas as outras punições impostas pela FIA. Não, eu não estou defendendo Hamilton. Estou dizendo que ele também teve adversidades. Que ele provavelmente não conseguiria suportar a idéia de perder um campeonato nas duas últimas voltas. Que ele lutou contra a instabilidade emocional de um ano atrás e conseguiu se redimir.
Não vou dizer que foi fácil ver o Massa perder o título na última volta, porque o meu coração tem muito de brasileiro. Mas discordo completamente dos métodos usados para torcer a favor de Massa. Era um tal de "vamos torcer para o Alonso bater no Hamilton", ou "o Hamilton estará cercado de inimigos por todos os lados", que só por Deus. Isso me fazia lembrar o já citado tempo das corridas "sujas" que garantiam sempre a supremacia de Schumacher. Isso me lembra o tempo em que era lindo jogar o carro pra cima dos outros. Lewis ganhou no seu limite, limpamente, sem desafiar seu próprio carro. Eu nem conseguia olhar pra TV mais. Hamilton ganhou limpo na última volta. Por isso não aceito que chamem o Glock de "vendido" ou coisas piores. Hamilton mereceu ganhar. Ponto final. E deixem suas opiniões, mas não peçam que eu discuta.
Pela primeira vez em 20 anos de existência, a data do meu aniversário não me importava muito. Eu queria que chegasse dia 31, o dia pelo qual eu fiz tanta contagem regressiva. Descrever o show, o que eu senti, o que eu vi no camarim, qual foi o sentido de ser abraçada por Feghali e receber a palheta de Nando e pegar na mão deles e de ler cada autógrafo é algo que eu não vou conseguir. Não há como entender, porque por vezes nem eu entendo. Era como se eu estivesse ligada no 220, como se meus olhos tentassem gravar todos os detalhes. Chegar ao camarim carregada, ouvir minha mãe contando a minha história pra eles, ficar sentada enquanto eles tiravam fotos no painel, levantar para tirar fotos com eles, ouvir "Anjo", música que eu nunca gostei e cantar toda, ver Serginho no violão, tudo isso não tem sentido pra quem não sentiu. Segurar no palco, ficar em pé duas horas, cantar o rap de "não à violência", girar com "Agora sim", calar com "Dona", se segurar em "Sapato Velho", pular em "Whisky a go-go" e implorar pelo "Medley" é indescritível. O show me fez voltar com três cds autografados, um folder e a palheta do Nando. E a minha admiração por serem músicos fantásticos é tão grande que não cabe em mim.
É, eu não notei que não tinha escrito ROUPA NOVA no post. Pois bem, agora está escrito em caixa alta. Mas vai dizer que você não sabia que este era o show ao qual ao me referia?
=)