domingo, 21 de dezembro de 2008

São tantas emoções (2)

Bom, fiquei boa parte desses dias sem escrever por preguiça. Mas olha só: fui pra Nova Andradina, revi minha sobrinha predileta - ok, minha única e mais linda sobrinha, de olhos azuis, cor do Fábio Assunção - vi ela risonha depois de sustos, enfim "matei" a saudade a tiros. Depois, formatura do meu irmão, e eu, como irmã exemplar que sou, estava nas primeiras filas (graças a Deus a faculdade dele decidiu ser legal e conduzir as coisas rapidinho). Pizza, Coca e afins depois pra comemorar, porque agora só falta eu pra me formar. Quem sabe, né?
Antes disso, um dia antes, revi um meu amigo, o das provas da FUVEST, lembra? Ele está na segunda fase! Minha prima também, a propósito. Acho que eles não se incomodariam com um pouquinho de energia positiva. Troquei livros de presente - que novidade! - o que eu adoro - e estou me controlando pra não acabar logo com as Mil e uma noites. Vamos fazer de conta que eu consigo;)
Ontem levantei 15 pras 5 da manhã, adivinha pra que? Voltar a Campo Grande sob protesto. Porque afinal, eu tinha visto o Roupa Nova só 50 dias antes. Nãop devia querer ir nesse show. Até porque, Nova Andradina também tinha show. Chitãozinho e Xororó foram lá comemorar os 50 anos da cidade. Mas, como eu sou teimosa, igualzinho à garotinha do mamãe-mandou, vim pra cá. Ótimo, estava lascada. Era show gratuito e os dois meses com a minha querida companheira "f" me ensinaram que eu não ia conseguir tirar fotos com eles dessa vez. Como de fato aconteceu. Cheguei na praça do rádio, todas as cadeiras lotadas. Achei lugar bewm no meio, mas muito pra trás. E daí como quem tem boca vai à Roma eu comecei: "Moço, com licença é que eu quero ir pra frente". E pasme: assim cheguei à terceira fileira. E vi um Serginho feliz de frente. E descobri que o meu Natal foi ontem. Teve uma hora que Serginho gritou - a essa hora os seguranças haviam aberto uma portinha e eu fiquei mais na frente, mesmo assim, hiper longe - "Vocês da primera filça, estão me vendo? Porque eu não estou vendo vocês!" Na hora, tive de aplaudir. Os seguranças estavam atrapalhando a visão do pessoal da primeira fila. Eles perceberam e reclamaram. Muito bom! heeheh. Mesmo sem conseguir nmada nesse show de lembranças palpáveis deles, posso dizer que esse show fechou meu ciclo em 2008. Fechou com um aperto no peito um 2008, de várias formas inesquecível, por este ângulo, lindo

sábado, 13 de dezembro de 2008

Tudo em exagero

Hoje me dei conta de como tudo é em exagero nesse momento: falta do que fazer demais, leitura demais, sono demais, muita Coca-Cola e muiita preguiça. Quero ser invadida pelo espírito de Natal agora. E, nem sei se é porque já vi uma vez e tudo, ou por causa da companhia que tenho nos últimos meses estou a uma semana de show do Roupa Nova e tudo o que consigo pensar é: "Que preguiça". Mas, mesmo assim, vou arrumar o 4U pra eles autografarem.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Um dia eu faço um post mais reflexivo

Eu demoro muito pra atualizar esse blog. Isso é fato. Desde domingo, por exemplo, estou querendo atualizá-lo. Mas me falta a coragem. Então, agora é a hora.
Como vocês sabem, eu adoro Campo Grande. Vou ser pra sempre uma menina do interior encantada com essa cidade. E, nesse sábado que passou, decidi dar uma de turista aqui pelas ruas. Quando eu morava em Nova Andradina, sempre vinha pra cá com excursões que a minha mãe promovia pros alunos. Era um tal de Museu D. Bosco, Parque das Nações, Morada dos Baís, fábrica da Coca-Cola. E assim passávamos o dia todo passeando e conhecendo. Como agora faz quase dois anos que eu moro aqui, não tinha mais feito isso de ir a museus e tal. Mas a minha mãe, continua lecionando lá em Nova Andradina e agora trouxe os alunos dela do primeiro ano de faculdade pra passear em Campo Grande. Mesmo eu não sendo convidada, nem aluna dela, nem nada, fui "conhecer" Campo Grande. Um tiquinho a mais pelo menos.
Fomos ao Museu José Antônio Pereira, ao Museu de Arqueologia da UFMS e ao MARCO, que eu nunca tinha ido. Fui de novo e como sempre ao mercadão, à Morada dos Baís, ao Aeroporto, (mas não tinha decolagem prevista, uma pena), à Feira Central e a alguns lugares que eu nem lembro mais. E claro, passeei no shoppis.
E foi muito bom. Foi muito bom. Porque cada vez que eu vejo Campo Grande, ela se parece diferente. E cada dia que eu conheço coisas novas, eu vejo que ainda tem muita coisa que eu não vi. Ainda vou fazer o City Tour um dia e viajar em cima do ônibus. Mas isso fica pra próxima.
Um fotinho da galera pra dizer que eu fui mesmo:


ps: Ronaldo é do Timão!;)

domingo, 30 de novembro de 2008

Mais um post sentimental

Estou de férias. E isso é bom. Terminei dois anos de curso. No meio deste ano, achei que não fosse chegar ao fim. Foram algumas decepções, umas dores, mas tudo passou, porque afinal eu descobri que o segundo ano de jornalismo é aquele que seleciona os "escolhidos" para terminar o curso. Pensando assim, vou terminar. E como pessoa que vai terminar, ando pensando até no meu TCC. Ele ainda é uma idéia disforme e sem orientação, mas já é uma idéia.
Hoje, eu fui apresentar a UFMS para minha prima que veio fazer vestibular aqui. E percebi, que depois de quase dois anos, eu ainda sou uma criança feliz por desfrutar daquela universidade. Que por mais defeitos que os outros digam que tem - e por mais que eu mesma reconheça - nenhum lugar no mundo merece o lugar que a UFMS me ocupa. Eu acho que algumas vezes gosto mais do lugar com todos os suas qualidades e defeitos do que das pessoas. Não que as pessoas não sejam importantes. Mas foi aquele lugar que me permitiu estar aqui hoje, que me ensinou a ser mais forte e me ajudou a ver que não aguentava mais. A Universidade é meu termômetro. Se não estou de bem com ela, até Campo Grande se torna insuportável. Se eu consigo admirá-la e gostar dela apesar de todos os percalços, tudo está bem. A UFMS é uma pessoa pra mim. Eu me despeço dela, eu falo "oi" pra ela, eu brigo com ela, enfim. Ela extrapola todos os meus limites de compreensão e é assim que eu aprendi a conviver com ela. Como alguém próximo e sensível. Alguém que eu levo onde eu for. Alguém de quem eu nunca vou tirar férias.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu disse que o pior tinha passado?

É porque eu ainda não tinha perdido a entrevista com a Daniela Ota, que tem 32 minutos gravados, nenhum audível, nem nunca fiz trabalho no Corel até duas da manhã antes. Mas meu consolo é que amanhã... acaba?!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sinal de fumaça

O pior já passou. Agora só me resta aprender a mexer em Corel Draw do dia pra noite, arrumar o trabalho de história da imprensa, apresentar ele (tudo é possível no mundo com a "f"), gravar um entrevista com a Daniela Ota, enfim uma facilidade, só. Se sobrar tempo, ler por diversão, pra dormir.

domingo, 23 de novembro de 2008

[O usuário encontra-se ausente]

Tenho seis livros pra ler, três trabalhos pra fazer e uma prova pra estudar. Qual será a minha prioridade?

"Aline está ocupada no momento. Deixe seu recado no espaço abaixo, destinado a comentários. Assim que ela voltar, ela dá sinal de vida".

Em dias de FUVEST, pensamentos com o meu amigo, dedos cruzados e é isso aí!

Música de hoje: Bublly - Colbie Caillat

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

As aventuras de uma quinta à tarde

Hoje eu tenho de registrar todo o meu encanto em ir ao Atacadão. É, eu fui ao Atacadão. Com os meus calouros, pra comprar Max (Max não é pessoa gente, Max é um genérico de BIS da Marilan). A gente teve essa idéia do nada. Porque o Flávio, que antigamente lia esse blog, falou que era bom e tal. E daí, falou também do Danúbio. Ao que me consta, o Danúbio é uma lenda, já que as meninas não permitiram que o Rubens gastasse a nossa vaquinha "daquelas Mimosa, de fundo de quintal", porque a gente não é de medicina, afinal de contas, em tal preciosidade na área de chocolates. Mas fiquei curiosa pra saber que gosto tinha depois de tanta propaganda das meninas, que até fizeram um jingle especial. Pena que não foi muito convincente, se nós mesmos não compramos o dito cujo. Graças aos meus calouros também hoje larguei da vida de cocólatra viciada e me vi tomando suco de abacaxi com coco. Se alguém da minha família tivesse visto, tirava foto.
Mas, voltando ao Atacadão e suas aventuras, o que mais me fez escrever no dia de hoje, foi que achei divertido e muito legal da parte deles terem me levado até lá, porque sei que ficar me empurrando não é uma das coisas mais legais. E isso me fez repensar o rascunho de post feito mais cedo, no qual às vezes eu citava "amigos" que tinham se esquecido de que eram meus amigos. Então pra iniciar com as reflexões sobre o ano de 2008, tenho duas coisas a dizer: é muito bom ter calouros, gente. E gostar deles. A segunda é que hoje Márcia Gomes disse que eu estou menos nervosa. |è, pelo menos não tenha mais a alergia que me dava todas as vezes em que ia ler pra ela as provas no ano passado. Grande evolução!;)

Ps: Que seja dito neste post: MAX É MUITO BOM! Se você quer ima versão ecônomica e super crocante de BIS, prove Max. Porque Max é o máximo de sabor (momento publicidade)

sábado, 15 de novembro de 2008

Das profundezas da biblioteca....

Eeeeee. Vamos escrever de alguma coisa diferente.
Ontem eu li no portal do Terra, não me lembo bem agora, - e depois eu quero ser jornalista com essa exatidão toda - quem decretou o fim da blogosfera. E logo agora que eu tava tão empolgada. Consegui escrever nesse blog por mais de um mês - irregularmente, mas consegui - e me empolguei lendo blogs alheios. Não vou parar de escrever no blog, só porque o dito cujo que ainda vou achar o nome disse que ia acabar. Acho que aqui eu posso escrever, né?
Ah, povo, pra num perder o costme: sabe o post sobre Roupa Nova logo abaixo? (aliás, dois posts abaixo)? Disseram que eu não fui clara. Talvez eu tenha de inverter, deixar o Hamilton por último e escrever em cima do post: É UM POST SOBRE ROUPA NOVA. Que tal? Daí fica belezinha.
Mudando completamente de assunto: me comprei vários livros de presente de aniversário - entre eles "A sombra do Vento", que eu conheci num post da Pâmela do Respirando-me. Mas ele ainda não chegou. Então depois eu escrevo sobre.
Essa semana aliás, pra me distrair do fato de que tenho alguns trabalhos a fazer e tal, dei uma de leitora compulsiva. Comecei a arrumar a biblioteca, né? Daí, achei um "Um Estudo em Vermelho" do Conan Doyle, e li ele em umas 5 horas. O primeiro caso de Sherlock Holmes é muito bom. E uma das coisas mais legais é que a história - assim como todas as outras do detetive ao que me parece - é narrada pelo Dr Watson. Fora isso, consegui a proeza de enfim terminar "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago, e embora eu tenho lido vários livros dele, eu nunca me acostumo à falta de pontos finais, à falta de um momento para tomar fôlego. Mas a história é muito boa, devia ter pedido mais pra ver o filme.
E tem selinho:
A Fer, do Compulsão por Palavras me passou esse

Um blog conto-de-fadas eu nunca pensei que o meu fosse. Mas adorei. Afinal, quem assiste no mínimo 20 vezes "Encantada" como eu, deve gostar de "Once upon a time"..rsrs
Repasso para a Jovana do Coisas sobre uma Dama e pra Pâmela do Respirando-me

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não é post repetido

Não é brincadeira. O Roupa Nova vai voltar. Pra tocar na praça do rádio clube. Pra me fazer ficar mais 40 dias com a minha companheira "f". Pra me fazer ouvir o 4U. Pra depois, eu fICAR COM saudade da overdose de 2008. É dia 20 de dezembro!;)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

São tantas emoções


Carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....
acabou-se o que era doce.
Fim de semana se foi, meu irmão já foi, o melhor show da minha vida passou e Lewis Hamilton é campeão mundial. E, eu absolutamente não sou exatamente uma pessoa das mais racionais nesse momento.
Sempre que me perguntavam "por quem você vai torcer hoje, Aline?" minha resposta era "Não vou me pronunciar sobre o assunto". Por motivos inexplicáveis até pra quem convive comigo, eu torci quietinha por Hamilton, contra tudo e contra quase todos. Mas, como disse, isso nunca significou torcer contra Massa. Torcer por Lewis era reconhecer racionalmente que ele era o melhor. Era ficar feliz, porque num mundo como o da Fórmula 1 um "afro-britânico" como diriam meus irmãos, conseguiu ser campeão. Era reconhecer que apesar da parcialidade torcedora de Galvão Bueno Felipe Massa não foi o único prejudicado. Basta lembrar Spa e os 25 segundos tirados de Hamilton e todas as outras punições impostas pela FIA. Não, eu não estou defendendo Hamilton. Estou dizendo que ele também teve adversidades. Que ele provavelmente não conseguiria suportar a idéia de perder um campeonato nas duas últimas voltas. Que ele lutou contra a instabilidade emocional de um ano atrás e conseguiu se redimir.
Não vou dizer que foi fácil ver o Massa perder o título na última volta, porque o meu coração tem muito de brasileiro. Mas discordo completamente dos métodos usados para torcer a favor de Massa. Era um tal de "vamos torcer para o Alonso bater no Hamilton", ou "o Hamilton estará cercado de inimigos por todos os lados", que só por Deus. Isso me fazia lembrar o já citado tempo das corridas "sujas" que garantiam sempre a supremacia de Schumacher. Isso me lembra o tempo em que era lindo jogar o carro pra cima dos outros. Lewis ganhou no seu limite, limpamente, sem desafiar seu próprio carro. Eu nem conseguia olhar pra TV mais. Hamilton ganhou limpo na última volta. Por isso não aceito que chamem o Glock de "vendido" ou coisas piores. Hamilton mereceu ganhar. Ponto final. E deixem suas opiniões, mas não peçam que eu discuta.
Pela primeira vez em 20 anos de existência, a data do meu aniversário não me importava muito. Eu queria que chegasse dia 31, o dia pelo qual eu fiz tanta contagem regressiva. Descrever o show, o que eu senti, o que eu vi no camarim, qual foi o sentido de ser abraçada por Feghali e receber a palheta de Nando e pegar na mão deles e de ler cada autógrafo é algo que eu não vou conseguir. Não há como entender, porque por vezes nem eu entendo. Era como se eu estivesse ligada no 220, como se meus olhos tentassem gravar todos os detalhes. Chegar ao camarim carregada, ouvir minha mãe contando a minha história pra eles, ficar sentada enquanto eles tiravam fotos no painel, levantar para tirar fotos com eles, ouvir "Anjo", música que eu nunca gostei e cantar toda, ver Serginho no violão, tudo isso não tem sentido pra quem não sentiu. Segurar no palco, ficar em pé duas horas, cantar o rap de "não à violência", girar com "Agora sim", calar com "Dona", se segurar em "Sapato Velho", pular em "Whisky a go-go" e implorar pelo "Medley" é indescritível. O show me fez voltar com três cds autografados, um folder e a palheta do Nando. E a minha admiração por serem músicos fantásticos é tão grande que não cabe em mim.
É, eu não notei que não tinha escrito ROUPA NOVA no post. Pois bem, agora está escrito em caixa alta. Mas vai dizer que você não sabia que este era o show ao qual ao me referia?
=)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O fim de semana promete

É, pra quem vai no show do Roupa Nova, fazer aniversário e ainda acompanhar a decisão do campeonato de Fórmula 1 e, levando em consideração que as três coisas são importantes pra mim, viu meu estado emocional, ? Pois é, sem comentários.
Mas vamos nos ater hoje à Formula 1, tema recorrente do blog, como os que vêm aqui devem ter percebido. Eu adorooo F-1. No GP da China, dia em que começou o horário de verão, não dormi para poder ver Hamilton ganhar com quase um minuto de vantagem. E não me arrependi. Daí, quem achar estranho pode me perguntar: porque torcer para um inglês, se o Felipe Massa pode ser campeão? Não sei te explicar, sabe? Porque eu sempre fui uma pessoa de acreditar no país.
Mas, torcer pelo Hamilton não é torcer contra o Massa. Torcer pelo Hamilton é torcer por um grande piloto, porque "dá gosto ver esse menino guiar" como diria Reginaldo Leme antes de sofrer a "lavagem cerebral", talvez imposta pela Globo, talvez pelo próprio sentimento nacionalista. Torço pelo Hamilton desde as primeiras corridas de 2007, quando mesmo sem ganhar, ele liderava o campeonato. Minha adimiração pelo Lewis Hamilton passou pelo GP da China do ano passado e depois disso sofri por ele e por Felipe Massa. Lewis me fez sofrer por perder um campeonato nas duas últimas corridas. É, sei, eu deva parabenizar o "homem de gelo" Kimi Haikkonnen por aquela vitória no Brasil depois. Ele estava a "míseros" sete pontos do piloto inglês e foi considerado o azarão da época. Mas não quero saber. Conheço a Ferrari e suas manhas desde o tempo de Schumacher - e de um antológico GP, se não me engano da Bélgica em que Rubens Barrichelo - hoje quase aposentado - teve de dar passagem na linha de chegada. Por isso, sei que águas passadas não movem moinhos, mas eu queria ver Lewis campeão e Felipe ganhando a corrida. Eu não preciso torcer contra um para torcer a favor de outro. Os outros brasileiros da categoria dizem "não querer se meter na disputa". Certos eles. Não quero gente jogando carro pra cima de outro. De novo, não. Por via das dúvidas: vai Massa, porque o Lewis é facinho de desequilibrar. E se o Massa ganhar, vira um outro Senna pra o pessoal da Globo. Divertido.
É só esperar o apagar das luzes vermelhas...
E torcer pro Haikkonnem pegar o Hamilton na primeira curva, né?;)

Ah, a imagem é pose pra fotógrafo. Eles não são amiginhos!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pela falta de assunto...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O "Canto da Minha Terra" não é esse

Ontem teve show aqui em Campo Grande no Parque das Nações Indígenas em homenagem ao funcionários públicos. Aliás, o feriado é amanhã e foi transferido pra hoje pra evitar "pontes". Daí teve esse show, né? Começou às seis horas da tarde de ontem e reuniu "icones" da cultura sul-matogrossense como a família Espíndola - destaque para Tetê e sua voz de taqara rachada - e Almir Sater. Foi tudo muito legal, lotou as cadeiras e a grama, estava bonito de ver. Mas me decepcionou. Sei que a gente tem de ser aberto a todos os tipos de música. Mas alguma razão me leva a crer que o rock não é o "canto da minha terra". Sei lá, eu até gosto de rock, mas achei por exemplo, que faltou à participação de um sertanejo universitário de MS, já que o objetivo do evento era ser eclético.
Cada pessoa subiu ao palco para cantar duas músicas. A exceção foi Paulo Simões - o compositor de "Trem do Pantanal" - que era sempre requisitado e voltou ao palco quatro vezes. Daí tenho de fazer um comentário pessoal e o blog me serve pra isso. Já basta ter de ser imparcial na matéria que escreverei pra faculdade.
Eu esperava mais de Almir Sater. Ele tocou 5 músicas. Uma delas era instrumental, outras 2 cantou com a família Espíndola, "Trem do Pantanal" com Paulo Simões e "Um violeiro toca". Achei pouco, achei que faltaram músicas conhecidas e pelo que pude ver não foi só eu quem achou. Mas vai ver a intenção era essa mesmo. E por um lado, valeu a pena. Não se faz mais "pão e circo" como antigamente. Hoje eu pago o pão - que pode ser um pastel.

sábado, 25 de outubro de 2008

De volta à terra de gigantes

É incrível como eu sou boa para datas. Lembro do aniversário de quase todo mundo - o todo mundo relativo de todos nós - e também não sou nenhuma negação para números de telefone e tal. Mas a gente fica com aquelas datas que mais marcam a gente. Por exemplo, nunca vou esquecer 11 de setembro por ser aniversário de um amigo, mais do que por ser a data de uma grande tragédia mundial. Mas vamos ao que interessa: Campo Grande, 2 de dezembro de 2007. Por mais que eu queira, não me esquecerei dessa data. Meu time - o Corinthians, que é bem mais que um time, mas isso não vem ao caso - empatou com o Grêmio na última rodada do campeonato brasileiro. E então, 97 anos de muitas vitórias - eu ia dizer glórias, mas daí eu ia ser muitooo imparcial - se viram relegados à segunda divisão. O Internacional se deixou vencer pelo Goiás e a segunda maior torcida do país teve de chorar por um time apático, sem garra, sem determinação.
O Corinthians cair não demonstrou apenas que ele teve o que mereceu depois de um ano com desempenho pífio, sempre beirando a zona de rebaixamento. Demonstrou que numa terra e num clube onde sempre imperou o "cartolismo", os grandes podiam cair.
Depois de cair - e como eu digo, por experiência própria, só caindo a gente aprende a levantar - o Corinthians sofreu o choque da realidade. A sua torcida continuou gritando aos 4 ventos o seu amor pelo clube. O "bando de louco" e o "eu nunca vou te abandonar, porque te amo" viraram símbolos de uma torcida que mesmo depois da queda continuou a apoiar.
Costumo pensar e dizer assim: "O mundo se divide em duas torcidas: os que são corinthianos e os que não são". Os que não eram, fizeram a festa. Tripudiaram, riram e se divertiram até maio quando o Timão 100% entrou em ação. Até agora foram 70 pontos conquistados, com apenas duas derrotas. O Corinthians hoje garantiu sua ascenção à "elite" do campeonato brasileiro. Estamos de volta e isso ninguém vai me tirar. E o mais legal disso tudo é que parece que não está mais a fim de cair. Tomara.
Nesse meio tempo entre a queda e o retorno, eu tive a alegria de ver um jogo do Corinthians. Muitos disseram que era porque ele estava querendo aprender como cair pra série C. Meu pai, que me levou ao jogo, disse que não viu nada, porque eu não parava quieta. Vi o o jogo do campo e ganhei a luva do Felipe. Ela fica pendurada numa prateleira do meu quarto, num lugar reservado. A queda teve seu lado bom: troxe o Corinthians até mim. E por isso eu sou grata.
Mas nós subimos. Isso agora é o que importa. Com a ajuda de Mano Menezes, técnico do Grêmio de 2007, uma vontade gigantesca e uma torcida que se orgulha de ser fiel.

ps: não levem a sério esse post.
ps2: Esses dias eu fui "acusada" de não gostar de esporte. De só gostar do Corinthians. Quem disse não está de todo etrado.
p3: Ninguém vai se atrever a mandar recado no meu orkut pra dizer que o Corinthians subiu? Ano passado, recebi muitos falando da queda. E não, o Corinthians não sou eu. Mas eu sou Corinthians.
E desculpem o post todo sentimental.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sobre pausas e mudanças

Faz uma semana que eu não escrevia aqui e por puura preguiça mesmo. Já quis falar de Fórmula 1, do meu Timão qe vai subir sábado, da visita que fiz à Ana Laura (sim... ela é linda, e não é porque eu sou tia não.) Juntou a minha preguiça, a vontade de não escrever, eu trabalhando - nem parece né? - e foi passando, passando. Agora, está tudo mais organizado da mudança. Tá tudo melhor. Eu estou até mais calminha. Parei de ter pesadelos e de gritar no sonho. Parei pra pensar que o calor não é tão ruim assim. Fui pra Nova Andradina sem reclamar e até voltei de lá felizinha. Parei de brigar com o meu irmão por causa do fio da internet.

Quando me voltar o assunto, eu falo. Me dê tempo. Ainda estou pensando que posso não conseguir as coisas. Ainda estou pensando em como as pessoas conseguem coisas que nem querem. Estou tentando abstrair. Eu vou crescer. E daí quem sabe eu tenha coisas a dizer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Preguicinha...


Depois de 3 dias sentindo esse calor (abençoado calor!) só aumentar, hoje eu digo que ele me deixou preguiçosa, sem vontade de nada, nem de escrever. Agora, depois de horas de ventilador ligado pra esfriar os neurônios eu vim aqui escrever. Só pra não deixar no vácuo esse dia. Porque eu continuo sem entender com em 17 de outubro - ah, hoje é aniversário do Bruno, meu primo, 3 anos - eu vou ter minha primeira aula de sexta à noite. Eu sei que a gente não pode falar nada, porque teve de trocar o professor... mas é, pra dizero mínimo frustrante. Tá quase acabando o ano e eu, que este ano não tive aula sexta-feira à noite passo a ter. Mas é isso aí, daqui uns dias acaba. Só o calor permanece.

E nessas horas eu sinto falta de uma prainha na esquina de casa (mesmo que eu nunca tenha tido uma prainha na esquina de casa).

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aos Mestres...


Pode até parecer lugar-comum escrever sobre o dia dos professores hoje. E pode até ser. Mas, o que eu vou dizer hoje só estava esperando a data adequada, por assim dizer. E ela chegou.
Eu sempre fui uma pessoa que gosta de escola. Minha mãe é professora e, também, foi minha professora. E ela sempre disse que existiam professores e professores. Aqueles meros "dadores de aula", que não faziam nada mais do fazer o aluno decorar livros e apostilas, e, aqueles que achavam a disciplina deles apenas uma pequena parte de todo o processo educacional que está por trás da relação professor-aluno. A esses, eu deveria considerar "mestres".
E eu tive muitos mestres. Desde a professora do jardim que me fazia a cada fim de ano fazer uma coisa diferente, do tipo, dançar "Com você" sem sair do lugar, cantar a música da abelinha - que ninguém ouviu tão baixo eu falava - até professores que choraram junto comigo quando tirei dois em matemática (na oitava série a coisa mais complicada que tinha era trigonometria. Demorei meses para entender que só precisava fazer regra de 3 simples).
Passei por professores que contavam piadas em sala de aula - estes eram os melhores, até hoje eu rio lembrando - e por alguns que ensinaram os nomes "feios" da biologia e da física com música. Tive até um professor que me disse que eu não precisava saber tudo, olha só. Aprendi com alguns a me soltar do fundo da piscina dos meus medos. E aprendi a nadar, olha a maravilha! Com alguns eu aprendi que notas não são importantes: cai de dez pra um em menos de um mês e sobrevivi pra contar a história. Viajei nas histórias de deuses e deusas, cavaleiros e princesas e me descobri fazendo história. Quando eu estava de gesso nas duas pernas e com um cabo de vassoura engessado entre elas, e mesmo assim, teimava em ir pra escola, era graças a uma professora que eu conseguia. Quando já na faculdade eu desatei a chorar numa prova de teoria, a professora só me disse "Você nunca vai conseguir emprego chorando desse jeito". Taí, nunca mais chorei - em público ao menos.

Hoje então, eu queria prestar uma homenagem aos mestres que eu tive como professores. Mestres em me ensinar a viver melhor. Parabéns!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Descanso é bom e eu gosto

É, eu meio assim, parada. Pelo menos esta semana não estou indo à faculdade à tarde. Isso é uma coisa boa, certo? Mas, se você está de mudança, esqueça descanso. Esqueça dias em frente à TV, vendo filminhos água com açucar.
Pense em desempacotar várias caixas, que têm desde comida até cristais - e eu, descoordenada como sou, fui encarregada deles. Imagina o meu medo de que os copos, xícaras e afins caíssem e espatifassem no chão.
Mesmo assim, é ótimo não ter de sair de casa. Pelo menos e ótimo não ter de ir à UFMS. Num calor desses, a preguiça é sempre maior, não? E pensando bem, dos males o menor, prefiro aula à noite. A gente sempre chega mais animado em casa, quem sabe com ânimo até de desempacotar todas as caixas, arrumar os guarda-roupas, jogar coisas fora - a minha capacidade de juntar tranqueira é muito absurda, você tem de ver a bagunça dessa casa. Bom, agora tá mais apresentável..
Mas eu estava falando de descanso, que aliás é uma coisa que eu preciso. Esses dias foram muitas coisas juntas, muita coisa que não dá pra você controlar. E eu estou um tiquinho cansada já e ainda é meio de outubro. E eu ainda tenho aula um mês. Fora as outras coisas, claro! Fora o fato de estar quase um ano letivo sem aulas às sextas-feiras e de repente ter aulas às sextas à noite. É, mas eu vou descansar...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Das leituras e outras reflexões



Eu ontem, passei o dia todo lendo um livro. Sabe aquele negócio de não querer parar? O nome é As Memórias do Livro e ele pode parecer um tantinho esquisito, pois há várias "quebras" na história. Vários personagens que se interligam pra contar a história de um livro através de 5 séculos. É uma leitura bem legalzinha. Eu gostei bastante, porque fala muito de historia. Aliás, a história começa em Sarajevo, Bósnia. Guerra, ? E eu gosto de narrativas que tenham guerra no meio. Mas o texto não é sobre guerra. É sobre um livro. E é meio estranho você encontrar um livro disposto a contar a história de outro livro.
Esse livro já tinha me chamado a atenção meses atrás nas Lojas Americanas da vida. E eu sempre com aquela preguiça imensa de comprar livro em supermercado - tá, chamar a Americanas de supermercado é desvalorizar, ela é a loja que uma vez eu disse que se só sobrasse ela na cidade eu estava feliz - mas dessa vez decidi ler e bom, não consegui parar. Ponto pro livro

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Todo esse tempo que fiquei sem postar aqui foi porque estava de mudança, daí demorou um pouquinho pra ter internet. Agora, estou de volta ;)
E nesse meio tempo nasceu minha sobrinha Ana Laura, pra ser mais exata ontem. Esse fim de semana não fui vê-la ainda, mas quero ver semana que vem. Enquanto isso, bem-vinda ao mundo, Ana Laura... você com certeza vai gostar daqui. É um parque de diversões.
É, meu último presente de Dia das Crianças!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A limpeza e o selinho

As eleições passaram e eu não votei. E olha, senti falta de não participar da "grande festa da democracia". Não votei porque estava fora do meu domicílio eleitoral, mas fiquei contente por algumas "limpezas" que aconteceram por lá. Se bem que, até foi bom não votar, porque eu consegui ficar quieta. Tem duas coisas que, se possível, evite discutir comigo: política e futebol. Nem acho que religiões me prendam tanto. Mas, deixe o futebol para quando o Timão subir, ou pra 4 de dezembro - ou talvez pros dois dias. E já que já falei de política, esqueça ela por enquanto também. Deixe pra primeiro de janeiro.
Hoje tenho uma coisa super legal pra contar pra vocês:

O primeiro selinho a gente nunca esquece

Ah, não, não me entendam mal. É só o selinho que a do Compulsão por Palavras me passou:

Se o meu blog é bom de ler, imagine o dela!

Repasso para a Jovana do Coisas sobre uma Dama








Não sei como vai ser o ritmo de postagens da semana, porque meu irmão tá aqui e estamos organizando a mudança, ok? Mas não se preocupem. Esse não é o fim do blog!

domingo, 5 de outubro de 2008

E como depois da tempestade sempre vem a calmaria...

Pra comemorar os meus proventos - olha que palavra mais bonita, gente! - fui no shopping ontem. Aliás esse post era pra ser de ontem, mas não deu. Alegria de povo do interior deslumbrado com a capital é ir no shopping, já percebeu, ? Eu ainda sou deslumbrada, então.
Ah, sim. Fui comprar meu ingressinho pro show também. Todo lindo, enfeitado com a estrela de seis pontas - simbolizando cada um dos seis integrantes, ele é o motivo da minha alegria. Mas, essas foram as últimas linhas dedicadas a ele por aqui, até dia 31 de outubro, porque nem era pra eu ter desatado a falar dele.
Mas, como eu ia dizendo, fui ao shopping e pra comemorar, fizemos sem querer o que já estava programado: pizza, Coca-Cola e bolo de chocolate - a Coca estava mais gostosa, porque eu comprei um daqueles copos da Americanas que está escrito Coca-Cola. Coisa assim, muito chic mesmo... =) Sem contar das barras de chocolate que eu trouxe também pra adoçar meus dias, sabe como é.
Antes de eu dizer que acabou o que tinha pra falar por hoje, uma coisa: eu fico encafifada com uma coisa no shopping. No estacionamento, as vagas para deficiente físico sempre estão fechadas pra que não seja qualquer um que estacione ali. Ótimo. Mas não tem guarda. Então eu tenho minha mãe ou meu pai que saem do carro e tiram a placa de impedimento e voltam pro carro e estacionam. Mas, eu fico pensando: nessa falta de guardas e os cadeirantes que vêm sozinhos? Ele têm de sair do carro, pegar a cadeira, ir lá, tirar a placa, voltar pro carro e estacionar. Êta trabalheira!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

É, vou esperar até o último segundo

Hoje eu triste... E já que tudo tem a sua razão, lá vou eu:
- Eu acordei muito feliz mesmo. Recebi meu primeiro salário (na verdade, bolsa do governo de MS) e estava me sentindo. Deus e todo mundo sabe o que ia fazer: comprar o ingresso do show do Roupa Nova - com 4 semanas de antecedência, justamente pelas más lembranças que eu tenho de um show deles que eu não fui. Acordei toda feliz e disse assim: - Pai, eu descobri onde estão vendendo o ingresso. (Para os interessados, Drogaria São Bento, uma sempre na sua esquina). E eu liguei na farmácia, peguei o endereço - só estão vendendo na do Centro por enquanto -, o preço e tal. Eu tinha dinheiro. Milagre! Nada ia me deter.
A gente tá mudando de casa também, daí meu pai precisava pegar o contrato na imobiliária e eu disse - Tá, a farmácia fica aberta à noite mesmo, você pega. Mas, por favor, compra logo.
Meu pai foi, pegou o contrato e tudo mais, mas não foi me comprar o ingresso. E ele sabia o quanto era importante pra mim. O quanto eu considero esse o meu presente de aniversário. O quanto eu confiaria mais que vou se ele me trouxesse hoje. Mas ele tá cheio de desculpas na ponta da língua. "Ah, mas é só pra daqui um mês". Não me importa. Eu queria a certeza. Esse é o único que eu não quero perder por nada. O que eu já estou me preparando há tempos. É, por isso eu triste. Pode parecer bobeira, mas NÃO é.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Cai a chuva


A chuva veio com cara de primavera. E como é bom sentir seu cheiro, aspirar e ver o seu contato com a terra. Eu adoro chuva e sei quando esta chegando pelo cheiro. A mudança no ar é incomparável, é como se em meio ao calor quase insuportável - como é o de Campo Grande, pudéssemos respirar melhor e pensar: "Que bom, a seca acabou". Sei que nessa época do ano é comum chover. Mas sei lá, com o tempo - ou seria clima? - doido que eu vejo aí fora, estava com medo de que a primavera chegasse sem chuva, só esse calor. Não tenho nada contra o calor, ao contrário. Muito melhor que ficar dias sem fazer nada, de tanta preguiça que o frio traz. Mas do jeito que tava, sem condição.
Meus aniversários (hoje faltam 30 dias pra mais um deles) sempre foram chuvosos e nem por isso eu deixei de comemorar cada um no dia exato. Mas se fosse possível pedir alguma coisa pra esse eu pediria que não chovesse, por mais que eu goste de chuva. Os motivos ficam pra outro dia...

Música - Tem que ser você - Victor e Léo
Livro de hoje: O livro de ouro da Mitologia - A Idade das Fábulas - Thomas Bunfinch
Frase: "Quando o sol bater na janela do teu quarto, vira de lado e continua dormindo".

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Dia corrido, cheio de coisas e tal... e eu postando no blog a essa hora. Não tive tempo de nada hoje. Foi cruel. Nem tenho muito o que falar, mas preciso escrever, porque ficar sem escrever ia quebrar toda a "corrente de boas energias", por assim dizer, que eu recebo todo dia pra continuar escrevendo. E eu estou aqui porque sei que é necessário estar. Aqui serei obrigada a citar minha banda predileta - de quem evito falar "desevitando" - "é como um vício, uma forma de prisão", mas se for pra ter vício que seja de escrever como diz o blog, que me faça não conseguir ir dormir sem passar por aqui. Eu sou viciada!

Música da madrugada: I'll be waiting - Lenny Kravitzassim mesmo que escreve?)
Frase do dia: "O mundo anda tão complicado". (é, eu sei que é música também, mas pensei estritamente na frase, ok?)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ao infinito e além!

Foi assim. Deixa eu contar: sempre tive medo de subir sozinha as rampas da UFMS e tal, porque não tenho muito controle sobre mim, que dirá sobre a cadeira. Hoje, estava saindo do departamento de Jornalismo e uma amiga veio atrás de mim "Aline, o professor pediu pra eu te ajudar a subir a rampa". Eu respondi: "Hoje, vocês falaram tanto que vou treinar subir" E assim foi. Sem brincadeira, umas dez, quinze vezes tentando. Minha mão já estava doendo e eu acho que a menina que continuava atrás de mim estava se cansando. Era um tal de ajeita aqui, quase cai pra trás ali. Até que...por motivos não identificados, consegui pôr força suficiente na mão pra subir. Nem acreditei. A cadeira estava de pneu murchos, pesada pra caramba. E eu tinha conseguido subir. Não acreditei. Continuo não acreditando.

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Frase do dia: Tudo posso naquele que me fortalece - Carta de Paulo de Tarso ao Filipenses 4:13
Música - Coração Pirata - Roupa Nova

domingo, 28 de setembro de 2008

Torcer também é um exercício


Ontem foi o primeiro dia a não postar nessa nova fase do blog. Também, continuo gripada (afff, vou ter de arrumar um complexo vitamínico daqui a pouco), meu irmão estava aqui e eu DORMI durante à tarde. É, isso só me acontece em casos extremos. E agora é tudo culpa do stress. Mas eu tenho mesmo motivos para estar estressada? Acho que não. Deveria estar feliz.

Em tempo: Hoje o post é sobre esportes. Sobre Fórmula 1. É, eu gosto de ver carrinhos correndo. e tenho recordações um tanto confusas de ter dito que esperava a cada corrida o "bate-bate-bate", pois é com a "batida" que a corrida tinha emoção. Pois bem, a F-1 em seu GP 800 (58 anos de história) decidiu inovar. E nós fomos apresentados ao circuito de Cingapura, onde foi realizada a primeira corrida noturna de Fórmula 1. O brasileiro Felipe Massa largou em primeiro, seguido pelo inglês Lewis Hamilton, seu adversário direto pelo título da temporada. O brasileiro vinha sobrando na pista até que outro brasileiro - Nelson Ângelo Piquet, o Nelsinho - bateu no muro. Com isso, safety car na pista, pilotos no boxe. E na saída do boxe...
Mangueira de combustível no carro, segundos preciosos perdidos e o adeus a uma vitória anunciada. O brasileiro terminou fora da zona de pontuação, e o inglês em terceiro, abrindo sete pontos de vantagem.
Mas... o mais espetacular na pista, foi Fernando Alonso. Por mais marrento e insuportável que seja (até aqui, essa humilde blogueira era imparcial) há de se falar. O cara é bi-campeão do mundo. Depois de treinos bons na sexta, Alonso ficou parado após problemas no carro no treino de ontem e largou em 15º lugar. Palmas pra ele, que soube ultrapassar num circuito desconhecido e difícil.
Felipe Massa agora, tem de ganhar as próximas corridas - Japão, China e Brasil - (ops! alguém se lembra da corrida da China ano passado? - eu me lembro!) e torcer para que Hamilton não seja segundo. Mas, já pensou? Depois de Senna um campeão mundial?

ps: não torço, nunca torci, nem torcerei por Massa, mas o rapaz é brasileiro.

Outra de esporte: Timão, rumo à primeira divisão!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

E eu vou pra onde mesmo?

Uma das coisas que mais tenho dificuldade é de me localizar. Morei 18 anos numa mesma cidade e não sabia que ruas eram quais. Sei o mínimo, aquele de esquerda-direita, porque me lembro "esquerda e a mão que eu escrevo". Antigamente, ela também tinha um relógio. É, eu sei qual é a minha esquerda. Mas não me pergunte a dos outros. Não me pergunte se eu estiver virada pra norte, sul, leste e oeste. Não me faça aquelas perguntas de ENEM tipo: "Onde tem de ser a janela de fulano, se ele quiser receber sol durante as tardes? Nem tente mudar o idioma da pergunta pra ver se eu te respondo certo. Sei que left é "esquerda" e right "direita. Mas isso não resolve meu problema. Continuo sem saber.
Minha mãe é professora de História. Eu estou aqui, contando toda a história da minha falta de localização - que é tão grande a ponto de eu pedir carona pra minha casa e não saber dar a direção - pra falar sobre o que ela me disse semana passada. "Aline, você não é a única. Tive de dar 4 aulas de geografia pros meus alunos aprenderem escalas, pontos cardeais e até direita-esquerda". Que bom que não sou sozinha no mundo (!!!).
Mas... desde quando isso e motivo pra me orgulhar? Se outras pessoas têm as mesmas dificuldades que eu, é porque a professora da pré-escola não soube ensinar. E com isso, não quero jogar a "culpa" de nada em cima de ninguém. Estou constatando que, por alguma "pane no sistema" muita gente chega à faculdade sem nem ao menos saber se localizar (Eu sou o exemplo extremo, não se comparem). E daí a gente se forma, é professor, jornalista, e o que quiser ser. E com essa história de fazer a gente decorar informações - porque na hora da prova todo mundo tem de saber o que é direita ou esquerda - a educação (escola) nos deseduca.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Em silêncio..

Desde quando comecei o blog ele não está muito badalado pelos leitores. Mesmo os que eu peço que venham conhecê-lo, não aparecem, não comentam. Com essa falta de repercussão, eu escrevo pra mim. Cada linha, cada, frase, cada vírgula, não é pensada como se "nossa, eu vou postar, todo mundo vai ler e vão saber de tal coisa. Melhor não dizer". Saber que o silêncio é meu leitor preferido me consola, me faz escrever de um jeito mais pessoal, mais introspectivo, me faz refletir mais.
No silêncio eu falo sozinha e imagino vozes que me respondem. No silêncio eu canto bem alto as minhas canções prediletas. No silêncio eu leio em voz alta parágrafos inteiros. No silêncio de mim mesma, eu me conheço. E não, não preciso que quebrem meu silêncio. Porque é em silêncio que eu penso - faço o meu melhor

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Amiga do tempo

Sabe de uma coisa? Estive pensando sobre o tempo. Porque na maioria das vezes eu sou muitooo impaciente. Quero que ele passe logo, que não me faça rodeios. Quero poder hibernar por dias sem graça e só viver de alegrias. E por esses dois últimos dias, ouvi, meio sem querer, aquela música antiga do Pato Fu, conhecem? "Tempo, tempo, tempo, tempo amigo... seja legal, conto contigo". É assim. Eu conto com ele pra que ele passe correndo, pra que voe e me leve em suas asas e me faça enxergar um futuro planejado que eu tenho medo que falhe. Quero do tempo a sua compreensão, ando sem tempo pra ele. Quero que o tempo me estenda a mão. Estou quase pedindo que o tempo me empreste um"vira-tempo" pra eu "brincar" de Hermione. Quero que o tempo não me peça passagem, vá correndo contra o tempo e me leve pra viagem. Quero acordar e dizer "Bom dia, tempo, que bom ver você". E com a intimidade com a qual eu me dirijo a um velho amigo eu poderia dizer: "Valeu, Tempo. Você foi bom comigo, me fez ver as coisas como elas devem ser vistas". E você responderia "Isso que você vê é um espelho embaçado do que eu sou, do que você pode ser".

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fim de um ciclo

Estava pensando em que escrever hoje. Mas, hoje não tenho assunto. Hoje não tenho poesia, hoje não tenho história (ou estória) pra contar. Hoje é o dia da prova de fogo de se eu devo ser jornalista. Sabe por quê? é a hora de "provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém". É, você sempre vai me ver citando músicas, porque eu canto desafinadamente. Explico-me: hoje é o dia em que, depois de sete meses de pesquisa exaustiva - e foi mesmo, com direito a gripes mil - vamos "fechar" o tema acessibilidade. E, por minha vontade, trancá-lo a sete chaves e nunca mais deixar que ele veja a lua do dia. Porque em jornalismo, é estranho que você defenda uma causa que é sua. É estranho que você brigue com a universidade que não te dá suporte. E daí você é tachado de "parcial". Mas eu volto, lá atrás, e me pergunto: "Se eu não falar disso quem vai falar?". Porque, eu sei como é, quando a gente não tem o problema, a gente não liga. Antes de vir pra Campo Grande, eu não usava muito a cadeira de rodas. Mas, a partir do momento em que você começa a passar por determinada situação - eu e a cadeira de rodas, por exemplo - você começa a ver como algumas coisas não são "para todos" de jeito nenhum. E daí, quando você se dá conta, você está ouvindo o professor dizer: "O que te preocupa"? E você se ouve dizer: "A acessibilidade na universidade e na cidade me preocupa. A falta de esclarecimento das pessoas me preocupa. Daí, a gente tem de se distanciar. E eu tentei. Se não consegui, pelo menos tentei. Procuramos leis e tudo que estava documentado sobre o assunto. Procuramos outras pessoas pra falar sobre o assunto. Pra que não ficasse só no "quintal de casa". Pra que outras pessoas não ouvissem, como eu ouvi - mas isso não vem ao caso, n pessoas ouviram também - "Aline, como você entrou na UFMS? Tem cota de deficiente?" (A UFMS não tem nenhuma espécie de cota, seja para índios, negros, pessoas de baixa renda ou deficientes, o que tem que ter vaga para deficiente é concurso público, 5%). Ou, "você não pode doar sangue, seu cérebro pode oxigenar e você ter uma parada cardíaca", de uma enfermeira que me viu de muletas.
Não quero que ninguém passe por isso, assim como não quero que nenhum time de grande torcida seja rebaixado, porque eu sei a dor que é... Mas isso é outra história.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Poetando

É tão difícil esperar
Contar os dias, as horas
E ver o tempo
não passar

Vai demorar
pra encontrar o meu caminho
mas sigo sempre sem destino
quem sabe um dia eu vá achar

era pra ser uma viagem curta
que se estende
e eu não consigo fazer parar

ao meu redor o mundo gira
e eu tento fugir da vertigem
de viver

Digamos que.... bom, melhor ficar quieta

Um beijo pro Dan, q tá de niver hoje

domingo, 21 de setembro de 2008

E um dia a menina que podia voar, caiu da Lua. Foi caindo, caindo, deu uma cambalhota e se equilibrou. Viu que a gravidade não a atrapalhava mais e sorriu. Sorriso de dever cumprido. De felicidade pura. De quem conseguiu sair de sua redoma de vidro, de sua "bolha", sem se machucar. Sem machucar ninguém. E hoje a menina vaga pela Terra. Leva sempre o sorriso de quem já sofreu, mas descobriu que a vida é muito curta pra não aproveitar. Respira o ar de uma noite de Lua. Vê estrelas e adormece feliz. Mais um dia bem vivido.

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu sou insensível


Terceiro dia de blog! E quem me vê contando os dias, não pense que ele é doente terminal. Considere cada dia como uma vitória sobre a preguiça, a impaciência e a má vontade.

Mas vamos ao que interessa:

Ontem terminei de ler "Muito longe de casa - Memórias de um menino soldado" de Ishmael Beah, sobre a sua experiência como soldado da Guerra Civil em Serra Leoa. O livro conta (a meu ver) de modo bastante superficial como era a vida de meninos de 12, 13 anos que de uma hora para outra se viam sem mãe, sem pai, sem amigos, e que foram brutalizados, obrigados a usar drogas e sofreram uma lavagem cerebral de que matando os rebeldes, estariam matando aqueles que mataram sua família. E assim, segue a vida de Ishmael, uma criança tranformada em assassina, até ser escolhido por uma missão do Unicef. E daí ele tem um final feliz. Bom, não vou contar a história toda, mas, sabe, ler este livro não me comoveu. Não me empolgou. Não fez de mim uma pessoa que visse mais além. Talvez seja o meu problema com esses livros best-seller relâmpago que vão parar nas prateleiras de supermecado em promoção. Foi assim com "O caçador de pipas". Começo a aceitar que talvez, eu seja insensível, mas sei lá, alguma coisa faltou pra que eu não parasse de ler.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sexta feira! Eba, um dia de folga. Quero continuar escrevendo, apesar disso.

Uma menina vive no mundo da lua. Sabe por quê? A gravidade! Lembra dela? Na Terra, a menina não consegue dar 5 passos sem cair. Vive parecendo bêbada, mesmo estando sóbria. Na Lua, ela conseguiria andar melhor que Neil Armstrong. Se ela fosse pra Lua, talvez parassem de a olhar de cima. Mas ela escolheu a Terra! Porquê? Pra quê? Nem ela sabe dizer. Por isso, vive no mundo da Lua e vive culpando a gravidade. Gravidade! Sabe o que é? Bem mais do que uma maçã cair. Bem mais do que números numa prova de física. Lembra lá? p=m.g (g=aproximadamente 9.8) Gravidade é a grandeza que te faz (ou não) ficar pregado ao chão. E a menina tem uma vantagem sobre cada um de nós. Já que a gravidade não é mesmo sua amiga, ela pode fazer como o corvo da fábula de Esopo e dizer em alto e bom som: "Eu posso voar, pavão". (Ao contrário de você).

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Título clichê, mas tudo bem. É... deixa eu recontar a história. Antes, prazer em conhecê-lo, meu nome é Aline. Sou estudante de jornalismo - isso mesmo, ainda agora que querem desobrigar o diploma. Tenho 19 anos e não faço muita coisa diferente de outras pessoas. Desisti de uns dez blogs antes desse, sem que tais blogs tivessem mais que uma semana de postagem. Mas a necessidade de escrever persiste. É como na música de Milton Nascimento, sabe? Eu preciso "falar da cor dos termporais, do céu azul, das noites de abril, pensar além do bem e do mal, lembrar de coisas que ninguém viu".
E por falar em música, foi ela que me fez criar coragem de escrever de novo. Mesmo que indiretamente. Foi assim: hoje eu estava indo para a faculdade, cantando, toda feliz. Meu pai me olhou, assim, como quem não quer nada e disse: "Pára de cantar no meio da rua, menina".
A vontade (vício) de escrever veio de repente. Veio pra contar que eu sou meio doida, a ponto de cantar nas ruas, escrever nas bordas de livros, fazer estrelinhas no canto das páginas de provas. Veio pra contar que sou indecisa, nervosa, irritada, inconstante e que às vezes eu me esqueço até mesmo de escrever. Mas afinal, o que isso importa? Veio porque de tanto ouvir falar de blogs, quis re-recriar um. Pra falar de tudo que me der na telha. Pra falar de mim. Pra falar do que eu sou parte. Pra falar do todo. É, meio que assim.