sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Eu quis!

Bom, vi esse memê no blog da Pâmela - o Respirando-me - e como ela não repassou a ninguém decidi me repassar. Porque concordo com ela com relação a repassar esse tipo de corrente. Mas hoje eu topei responder pra mim mesma num teste de auto-conhecimento. Talvez porque, nas respostas dela eu tenha encontrado um pouco de mim mesma.

As regras são:
1-Colocar o link de quem te indicou pro meme
2-Escrever estas 5 regras antes do seu meme pra deixar a brincadeira mais clara
3-Contar os 6 fatos aleatórios sobre você
4-Indicar 6 blogueiros pra continuar o meme
5-Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.

O motivo principal é contar seis coisas sobre você. Pois, vamos lá.

1. Detesto que fiquem me falando como eu devo agir e dizendo que eu não tenho amigos. Ok, eu não sou um exemplo de popularidade, m as decididamente não gosto que fiquem falando: "Chama alguém pra ir no cinema com você, Aline". Ou coisas do tipo. Sabe como é, geralmente quando eu vou no cinema só tem umas 5 pessoas na sala, então você imagina que as pessoas não gostem do que você vai ver. Ou talvez, eu só goste de ir comigo mesma ao cinema (e a vários outros lugares) e na maioria das vezes não me sinto sozinha.

2. Eu adoro ler. Foi só o que eu fiz nas férias até agora e não me arrependo. E leio de tudo: auto-ajuda, ficção científica, biografias e infanto-juvenis. Pois é. Gosto de ler Coleção Vagalume e José Mauro de Vasconcelos...rsrs E de ler clássicos de vez em quando. Porque eu acredito firmemente que cada livro vai mudar a minha forma de ver o mundo e tem alguma coisa interessante. Pode acreditar. Até "Vidas Secas" tem.

3. De todos os lugares que eu quero conhecer, o que mais chama a minha atenção é Londres. A minha mãe diz que é um sonho comum. Eu devia querer conhecer lugares mais exóticos. Mas sei lá. Eu tenho uma quedinha pelos ônibus vermelhos.

4. Já tentei escrever em vários blogs. Esse é o que dura mais tempo.

5. Desconfio que nasci na época errada. Adoro música, mas com raras exceções as que gosto são antigas. Alguns modismos simplesmente não me descem.

6. Sempre compro cds e dvds originais. É por isso que gosto tanto das lojas Americanas. Sempre pego uma promoçãozinha. =)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Yes, we can!

Hoje o post é diferente. Vou falar de algo mais do que eu mesma. Aliás, pra falar de mim, estive com gripe e mofando dentro de casa por causa da chuva. Mas vamos ao post: nessa vida de não ter o que fazer que são as ferias, ando vendo muita TV. E, ontem, fiquei super feliz com uma notícia televisiva (e - pasmem - ela não tinha nada a ver com a posse de Barak Obama). Deu no Vídeo Show: A atriz deficiente visual Danieli Haloten integrará o elenco de "Caras e Bocas", próxima novela das 7 da Globo, com um papel de destaque. E, creio eu, ela não vai lamentar nenhum momento a sua condição. Achei isso muito legal. Porque se e quando o tema da deficiência é tratado em novelas, geralmente é interpretado por alguém "normal". Na questão da deficiência visual, os exemplos de Jatobá e Flor de América, e mais recentemente, tratando de deficiência física o Bruno de Malhação, que depois de umas sessões de fisioterapia voltou a andar numa rapidez estonteante. E não é assim.
No meu caso, por exemplo, eu tive parte dos neurônios ligados à coordenação motora "queimados". E como neurônios não se regeneram, o que eu posso tentar fazer é deixar o tico e o teco que me sobraram "tinindo". Até que alguém invente uma cápsula restaura-neurônio, quem sabe, assim.
Mas, voltando ao assunto do post que era abertura de um novo campo de trabalho para deficientes - sim, agora a Globo contratou uma, pode vir a contratar outros, sabe como é?(Não que eu pessoalmente esteja interessada na vaga, eu quero mesmo é ser jornalista.) Espero que a Danieli "arrebente" na novela, pra eu poder - aí sim inpirada no novo presidente dos States dizer: SIM, NÓS PODEMOS tentar mudar um pouquinho nosso mundo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Vaidade

Depois de longo e tenebroso inverno em pleno janeiro, conseguido à base de ar condicionados alheios, tô de volta ao blog com uma observação. Eu, que ultimamente não faço coisa diferente de ler e dormir há dias, assumo: gosto que digam que sou importante. Vejam só esse exemplo: recebi um recado de orkut, de uma pessoa da minha cidade, me parabenizando por um tal artigo que escrevi sobre demarcação de terras indígenas. Aquilo honestamente foi uma das coisas mais inúteis que escrevi, só pra constar que, gente, eu e mais dois gatos pingados - literalmente - vimos "Terra Vermelha" em seu último dia de exibição. Dai, como estavam me cobrando o artigo, mandei o que tinha escrito mesmo. E hoje vem alguém me falar que gostou "do conteúdo". Olha, pra mim isso é novidade. Porque além de não ter nenhum conteúdo especial, ninguém até hoje tinha me dito que se importava com o conteúdo, exceto minha mãe. Meus irmãos mesmo, gostam é de ver meu nome embaixo das coisas, assim Aline Maziero.


Então, mesmo sendo tronxo, compartilho com vocês.


Demarcação de terras indígenas: histórico

Um dos temas mais recorrentes no estado de Mato Grosso do Sul atualmente, é a questão das terras indígenas e sua provável – e demorada demarcação. Em palestra sobre o tema o antropólogo e professor Antonio Hilário Aguilera Urquiza., destacou a existência de nove etnias indígenas no estado.

Dentre essas, o povo guarani são os que ocupam suas terras desde o século XVI e viviam pacificamente até a explosão da Guerra do Paraguai em 1865 e a posterior concessão feita à empresa Matte Laranjeira, em terras que iam desde Rio Brilhante até Carapó. A empresa se utilizava de mão-de-obra indígena.

Os estudos arqueológicos realizados pela equipe do professor Gilson Martins e dos quais se pode ter uma idéia ao se visitar o Museu de Arqueologia da UFMS (MuArq), apontam para a existência de índios guarani na região sul do estado de Mato Grosso, há cerca de 7 mil anos.

De acordo com Urquiza, entre 1917 a 1928 se deu a demarcação de 8 terras destinadas aos índios guarani e em 1950 o governo de Getulio Vargas efetivou a ocupação da Colônia Agrícola de Dourados (CAND), terra onde habitavam centenas de índios. Houve convivência pacifica entre indígenas e proprietários rurais até a década de 1970. Os índios ficam ao redor das fazendas até o ciclo da soja, quando as matas o onde estabeleciam morada foram derrubadas. Depois dessa expulsão, os índios foram conduzidos para outras aldeias.

Estabelecendo uma comparação entre as duas regiões com mais população indígena no Brasil, a região Amazônica têm 98,5% de terras indígenas demarcadas e 60% da população, enquanto Mato Grosso do Sul tem 40 mil índios para 0,6% de terras demarcadas, ou seja 15% da população indígena brasileira. Os índios cadiuéus são os com maior área demarcada do estado, privilégio conseguido após a Guerra do Paraguai.

O professor afirmou ainda que 13% do Brasil é de área indígena, mas o processo para reconhecimento e demarcação das terras indígenas pode levar de 10 a 15 anos, pois até agora não começaram os estudos da área. Toda terra indígena é da União, e por isso, está de fora da especulação do mercado imobiliário, funcionando quase que como uma reserva natural de conservação.

O debate real vira ficção

“Terra Vermelha” é um filme brasileiro, produzido em parceria com a Itália, que leva para a ficção muito da história de um povo. O filme, que esteve em cartaz de 28 de novembro a 11 de dezembro em São Paulo, Brasília e Mato Grosso do Sul, relata o suicídio de duas meninas Guarani-Kaiowa e a luta dos índios para reconquista de suas terras, pois acreditam que só assim o espírito causador da desordem irá se afastar. A partir daí, o filme retrata o embate cultural entre indígenas e fazendeiros, principalmente no que diz respeito à terra. Para os Kaiowas, essas terras são um patrimônio espiritual. A terra tem grande importância na religião, pois é a origem da vida. Antes de se acreditarem donos da terra, os indígenas pensam ser parte integrante dela. É nesse contexto que está Osvaldo, protagonista do filme, ao mesmo tempo encantado com a vida dos brancos e assaltado por idéias suicidas. Assim, ao mesmo tempo em que tenta diminuir a distancia entre as culturas, acaba-se abrindo um fosso maior de indiferença por um conflito ainda sem solução.

Isso foi para dar "vida" a um blog parado.

domingo, 21 de dezembro de 2008

São tantas emoções (2)

Bom, fiquei boa parte desses dias sem escrever por preguiça. Mas olha só: fui pra Nova Andradina, revi minha sobrinha predileta - ok, minha única e mais linda sobrinha, de olhos azuis, cor do Fábio Assunção - vi ela risonha depois de sustos, enfim "matei" a saudade a tiros. Depois, formatura do meu irmão, e eu, como irmã exemplar que sou, estava nas primeiras filas (graças a Deus a faculdade dele decidiu ser legal e conduzir as coisas rapidinho). Pizza, Coca e afins depois pra comemorar, porque agora só falta eu pra me formar. Quem sabe, né?
Antes disso, um dia antes, revi um meu amigo, o das provas da FUVEST, lembra? Ele está na segunda fase! Minha prima também, a propósito. Acho que eles não se incomodariam com um pouquinho de energia positiva. Troquei livros de presente - que novidade! - o que eu adoro - e estou me controlando pra não acabar logo com as Mil e uma noites. Vamos fazer de conta que eu consigo;)
Ontem levantei 15 pras 5 da manhã, adivinha pra que? Voltar a Campo Grande sob protesto. Porque afinal, eu tinha visto o Roupa Nova só 50 dias antes. Nãop devia querer ir nesse show. Até porque, Nova Andradina também tinha show. Chitãozinho e Xororó foram lá comemorar os 50 anos da cidade. Mas, como eu sou teimosa, igualzinho à garotinha do mamãe-mandou, vim pra cá. Ótimo, estava lascada. Era show gratuito e os dois meses com a minha querida companheira "f" me ensinaram que eu não ia conseguir tirar fotos com eles dessa vez. Como de fato aconteceu. Cheguei na praça do rádio, todas as cadeiras lotadas. Achei lugar bewm no meio, mas muito pra trás. E daí como quem tem boca vai à Roma eu comecei: "Moço, com licença é que eu quero ir pra frente". E pasme: assim cheguei à terceira fileira. E vi um Serginho feliz de frente. E descobri que o meu Natal foi ontem. Teve uma hora que Serginho gritou - a essa hora os seguranças haviam aberto uma portinha e eu fiquei mais na frente, mesmo assim, hiper longe - "Vocês da primera filça, estão me vendo? Porque eu não estou vendo vocês!" Na hora, tive de aplaudir. Os seguranças estavam atrapalhando a visão do pessoal da primeira fila. Eles perceberam e reclamaram. Muito bom! heeheh. Mesmo sem conseguir nmada nesse show de lembranças palpáveis deles, posso dizer que esse show fechou meu ciclo em 2008. Fechou com um aperto no peito um 2008, de várias formas inesquecível, por este ângulo, lindo

sábado, 13 de dezembro de 2008

Tudo em exagero

Hoje me dei conta de como tudo é em exagero nesse momento: falta do que fazer demais, leitura demais, sono demais, muita Coca-Cola e muiita preguiça. Quero ser invadida pelo espírito de Natal agora. E, nem sei se é porque já vi uma vez e tudo, ou por causa da companhia que tenho nos últimos meses estou a uma semana de show do Roupa Nova e tudo o que consigo pensar é: "Que preguiça". Mas, mesmo assim, vou arrumar o 4U pra eles autografarem.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Um dia eu faço um post mais reflexivo

Eu demoro muito pra atualizar esse blog. Isso é fato. Desde domingo, por exemplo, estou querendo atualizá-lo. Mas me falta a coragem. Então, agora é a hora.
Como vocês sabem, eu adoro Campo Grande. Vou ser pra sempre uma menina do interior encantada com essa cidade. E, nesse sábado que passou, decidi dar uma de turista aqui pelas ruas. Quando eu morava em Nova Andradina, sempre vinha pra cá com excursões que a minha mãe promovia pros alunos. Era um tal de Museu D. Bosco, Parque das Nações, Morada dos Baís, fábrica da Coca-Cola. E assim passávamos o dia todo passeando e conhecendo. Como agora faz quase dois anos que eu moro aqui, não tinha mais feito isso de ir a museus e tal. Mas a minha mãe, continua lecionando lá em Nova Andradina e agora trouxe os alunos dela do primeiro ano de faculdade pra passear em Campo Grande. Mesmo eu não sendo convidada, nem aluna dela, nem nada, fui "conhecer" Campo Grande. Um tiquinho a mais pelo menos.
Fomos ao Museu José Antônio Pereira, ao Museu de Arqueologia da UFMS e ao MARCO, que eu nunca tinha ido. Fui de novo e como sempre ao mercadão, à Morada dos Baís, ao Aeroporto, (mas não tinha decolagem prevista, uma pena), à Feira Central e a alguns lugares que eu nem lembro mais. E claro, passeei no shoppis.
E foi muito bom. Foi muito bom. Porque cada vez que eu vejo Campo Grande, ela se parece diferente. E cada dia que eu conheço coisas novas, eu vejo que ainda tem muita coisa que eu não vi. Ainda vou fazer o City Tour um dia e viajar em cima do ônibus. Mas isso fica pra próxima.
Um fotinho da galera pra dizer que eu fui mesmo:


ps: Ronaldo é do Timão!;)

domingo, 30 de novembro de 2008

Mais um post sentimental

Estou de férias. E isso é bom. Terminei dois anos de curso. No meio deste ano, achei que não fosse chegar ao fim. Foram algumas decepções, umas dores, mas tudo passou, porque afinal eu descobri que o segundo ano de jornalismo é aquele que seleciona os "escolhidos" para terminar o curso. Pensando assim, vou terminar. E como pessoa que vai terminar, ando pensando até no meu TCC. Ele ainda é uma idéia disforme e sem orientação, mas já é uma idéia.
Hoje, eu fui apresentar a UFMS para minha prima que veio fazer vestibular aqui. E percebi, que depois de quase dois anos, eu ainda sou uma criança feliz por desfrutar daquela universidade. Que por mais defeitos que os outros digam que tem - e por mais que eu mesma reconheça - nenhum lugar no mundo merece o lugar que a UFMS me ocupa. Eu acho que algumas vezes gosto mais do lugar com todos os suas qualidades e defeitos do que das pessoas. Não que as pessoas não sejam importantes. Mas foi aquele lugar que me permitiu estar aqui hoje, que me ensinou a ser mais forte e me ajudou a ver que não aguentava mais. A Universidade é meu termômetro. Se não estou de bem com ela, até Campo Grande se torna insuportável. Se eu consigo admirá-la e gostar dela apesar de todos os percalços, tudo está bem. A UFMS é uma pessoa pra mim. Eu me despeço dela, eu falo "oi" pra ela, eu brigo com ela, enfim. Ela extrapola todos os meus limites de compreensão e é assim que eu aprendi a conviver com ela. Como alguém próximo e sensível. Alguém que eu levo onde eu for. Alguém de quem eu nunca vou tirar férias.